“Mesa para três?” Andrew perguntou, sorrindo apesar do cansaço do turno. O homem acenou com a cabeça e falou antes que as meninas pudessem falar. “Sim. Em algum lugar perto dos fundos.” Sua voz era calma, cortada. Autoritária. As moças não disseram uma palavra.
Uma delas – uma morena com sardas e um capuz vermelho desgastado – mantinha os olhos baixos. A outra, um pouco mais alta, abraçava uma sacola azul-marinho no peito e examinava a sala com olhares curtos e bruscos. Andrew pegou três cardápios e os conduziu a uma cabine escondida no canto. Não era exatamente privada, mas era a mesa mais isolada da cafeteria.