Quatro anos depois, sua coleção está organizada em uma prateleira em seu apartamento – fileiras de pequenos frascos de vidro, cada um rotulado por data e cor. “É estranhamente satisfatório”, diz ela, rindo. “Eu não fumo, não bebo, não acumulo lixo. Isso é apenas… meu” Os amigos ficam fascinados e horrorizados em partes iguais, mas Maya dá de ombros. “As pessoas colecionam moedas e tampinhas de garrafa. Isso simplesmente cresceu em mim.”
Ela até mantém um diário de bordo, registrando quais roupas produzem mais fiapos, quais umbigos parecem “colher melhor” e como a dieta, o estresse ou o amaciante de roupas podem afetar os resultados. Maya também não está sozinha – existem fóruns on-line e comunidades de nicho, repletos de outros indivíduos curiosos por fiapos que compartilham fotos, dicas de armazenamento e até mesmo trocam amostras (embora Maya prefira manter as suas pessoais).
Quando perguntada se algum dia vai parar, Maya simplesmente diz: “Talvez um dia. Mas, por enquanto, é parte ciência, parte autorreflexão e parte alegria absurda” Em seguida, ela sorri e acrescenta: “Além disso, é a única coisa na vida que realmente fica comigo – literalmente”