“Os fundos chegaram”, disse ela sem fôlego. “O patrimônio foi liberado. É mais do que pensávamos, Clara. O suficiente para tudo.” Clara piscou os olhos em meio à névoa da medicação. “É mesmo?” Maggie assentiu com a cabeça, segurando a papelada.
“Seu avô tinha mais do que todos imaginavam. O advogado disse que agora é tudo seu. Podemos pagar o tratamento, as contas – tudo.” Pela primeira vez em meses, Clara sorriu. Não de esperança, mas de certeza.