Ethan apontou para o fim da fila, sem fôlego. “Há um filhote de cachorro nos trilhos. Ele está vivo, mas não está se movendo. O trem está chegando.” O homem franziu a testa, os olhos se estreitando como se estivesse decidindo se acreditaria nele. “Tem certeza de que não é lixo? Isso acontece o tempo todo.”
“O lixo se move?” Ethan rebateu. “Por favor, olhe!” Isso o colocou em movimento. O chefe da estação pegou seus óculos de campo em um gancho e saiu. Ele apoiou os cotovelos na grade, examinando a distância iluminada pelo sol. Os segundos se estenderam dolorosamente. Ethan não conseguia ouvir nada além do zumbido baixo sob seus pés e o tique-taque fraco do metal esfriando.