A luz do sol iluminava o convés enquanto John se movia ao redor de Catherine, com a câmera clicando rapidamente. Ele a flagrou rindo, com o vestido de linho levantado pela brisa, uma das mãos apoiada gentilmente em sua barriga. Cada foto parecia uma maneira de guardar uma tarde perfeita com sua esposa.
Mais tarde, sentado ao lado do leme, ele folheou as fotos. O sorriso de Catherine aparecia repetidamente, como imagens de um vídeo caseiro – até que uma imagem chamou sua atenção. Algo escuro pairava logo após a grade. Parecia errado, tanto na forma quanto na cor.
Ele ampliou o zoom. O borrão ficou um pouco mais nítido: uma superfície lisa e preta curvada logo abaixo da água. Era muito mais comprida do que o barco de quarenta pés deles. Não era uma rocha. Não era madeira à deriva. A percepção o atingiu em cheio, sua respiração ficou presa quando a escala ficou clara.