Ela disse a si mesma que daria uma semana. Dirigiria até Niagara, perguntaria por aí, verificaria diretórios antigos, talvez seguisse o rastro de papel do carro. Se não levasse a lugar algum, ela voltaria. Mas seu instinto lhe dizia que esse não era o tipo de história que terminava com estradas vazias. Ninguém jamais havia seguido a trilha para o norte. Margaret percebeu que poderia ser a primeira.
Antes de sair, ela deu uma volta cautelosa no quarteirão com o Baby Benz. O motor tossiu e chacoalhou e, embora a revisão estivesse longe de terminar, o carro se moveu com surpreendente firmeza, como se estivesse ansioso para esticar as pernas novamente. Margaret segurou o volante e sussurrou: “Muito bem, David. Vamos ver onde você se meteu”