Margaret piscou os olhos. “Eu?” Os lábios de Evelyn se contraíram, depois se curvaram em um sorriso discreto. “Posso lhe pagar um pouco. O suficiente para a gasolina, talvez comida. Se você atravessar a fronteira, faça perguntas. Descubra o que aconteceu com David. Preciso saber se ele conseguiu sobreviver, mesmo que nunca tenha voltado.”
Margaret hesitou, com o envelope ainda aberto entre elas. “Não sou detetive”, disse ela em voz baixa. “Mal consigo me virar sozinha. Eu só precisava de um carro.” Os olhos de Evelyn se suavizaram. “Mais uma razão. Você não tem nenhum objetivo, nenhum ângulo. Apenas curiosidade e talvez teimosia suficiente para ir mais longe do que eu poderia.”