“Estávamos no último dia do cruzeiro”, continuou Daisy. “Em Nápoles. Lucy estava comendo gelato. Eu me virei, e lá estava ele – seu filho. Esse garotinho, andando atrás de nós como se pertencesse a ele. Procuramos por seus pais. Procuramos na multidão. Perguntamos o sobrenome dele. Ele não conseguia se lembrar.”
“Ele nem sequer tinha uma etiqueta”, disse Robert, com a voz mais áspera. “Nenhum sobrenome. Nenhum número de cabine. Só disse que seu nome era Lucas. Quando percebemos que ele não estava conosco, o navio já havia deixado o porto. Estávamos presos. Você acha que não tentamos?”