Seu pulso batia quente em seus ouvidos. Uma onda de constrangimento subiu pelo seu pescoço – não porque ele tivesse perdido o controle, mas porque, mais uma vez, alguém havia decidido que seu desconforto não valia a pena ser corrigido. E agora ele podia sentir isso – a mudança sutil na carruagem.
Pessoas olhando. Olhares silenciosos e de lado por trás de livros e laptops. Ninguém disse nada, mas ele sabia que sua voz tinha atravessado a sala, e agora ele fazia parte da cena. O cara que falava alto. O cara que deixava as coisas estranhas.