Após uma estranha visita, uma mãe em luto instala uma câmera no túmulo de seu filho

Na terceira visita, ela começou a questionar sua própria memória. Talvez ela tivesse se lembrado erroneamente da bagunça, imaginado a desordem para que pudesse se sentir útil cuidando dela. O luto embaçava as coisas dessa forma. Ainda assim, quando ela mesma escovou o solo naquele dia, sabia exatamente como o havia deixado.

Dois dias depois, ela voltou com um plano. Tirou uma foto com seu celular – flores inclinadas para a esquerda, faltando uma pétala, solo irregular. Reunir provas era uma maneira de ancorar seus sentidos. Ela ficou apenas um pouco, tocando a pedra fria antes de ir embora, inquieta, mas determinada a ver o que mudaria.