Eles fotografaram os hematomas da menina, recolheram seus sapatos rasgados e a fita de cabelo e os registraram em pequenos sacos plásticos. Cada passo foi cuidadoso, reverente, sem querer destruir nenhuma evidência por engano. “Vamos analisar as impressões digitais dela”, disse o detetive sênior. “Ver se ela corresponde a algum relatório de pessoa desaparecida.” Elena esperava que sim, e logo.
Quando perguntaram se alguém a reconhecia, as enfermeiras balançaram a cabeça. “Nenhum paciente normal da idade dela”, disse Connie. “Nenhuma correspondência local.” O detetive suspirou, escrevendo algo que Elena não podia ver. A mão da garota se contraiu uma vez durante o sono, assustando a todos. As orelhas de Valorian se animaram instantaneamente, pressionando o nariz contra o vidro.