Ele disse a si mesmo que ela estava em algum lugar, começando de novo, punindo-o com o desaparecimento. Era mais fácil acreditar em sua vingança do que em sua morte. Mas até mesmo a vingança exigia comunicação, e ela não havia deixado nada para ele – nenhum bilhete, rastro ou pista. Apenas o eco de sua própria crueldade.
Em uma manhã cinzenta, ele dirigiu de volta ao posto de gasolina, estacionando na mesma vaga. O atendente o reconheceu imediatamente. “Você de novo?”, murmurou o rapaz. Richard forçou um sorriso. “Alguém já voltou perguntando por ela?” O rapaz balançou a cabeça. “Você está brincando, certo? A mídia esteve aqui todos os dias, durante uma semana, depois que ela foi vista pela última vez.”