O som o sobressaltou. Ele franziu a testa, esfregando a dor nos joelhos enquanto se levantava. As visitas eram raras hoje em dia, e ainda mais raras depois do anoitecer – especialmente com um aviso de neve em pleno vigor. Raymond desceu as escadas e abriu a porta da frente para encontrar a pequena Emma Hargrove em pé na varanda, enrolada em um casaco vermelho enorme, com as bochechas coradas e os olhos arregalados.
“Emma?”, perguntou ele, surpreso. “O que diabos você está fazendo com esse tempo?” “Eu vi algo”, disse ela rapidamente, olhando por cima do ombro. “Da janela do meu quarto. Em seu quintal. Algo se movendo sob a neve.