Owen assentiu com a cabeça. “Um cachorro estava deitado em cima da caixa em que ele estava. Achamos que o cachorro estava preso, mas…” Ele parou, sem saber como descrever o que tinham visto. Mallory franziu ligeiramente a testa. “Isso é incomum. E uma sorte.” Tom se mexeu desajeitadamente perto da porta. “É um milagre que ele ainda esteja respirando.”
“Milagre ou puro instinto”, murmurou Mallory. “De qualquer forma, isso fez com que esse pequeno ganhasse tempo.” A sala ficou em silêncio novamente. Apenas o zumbido da luz fluorescente e o leve ruído de seus movimentos preenchiam o espaço. Clara estava de pé perto da pia, enrolando as mãos úmidas no casaco. Owen não percebeu que estava prendendo a respiração até que Mallory finalmente se inclinou para perto do rosto da criatura.