Daisy parecia mais triste do que nunca. Seu passo, que antes era brilhante, tornou-se manco, e sua pelagem ficou sem brilho. Ela ainda procurava os recintos durante as caminhadas, com as orelhas atentas aos rugidos dos tigres e a cauda balançando levemente. A cada vez, Zachary a puxava para longe, sussurrando desculpas que ela não conseguia entender. Seus olhos seguiram o som por muito tempo.
Os filhotes gradualmente se tornaram feras. Seus músculos ondulavam sob os casacos listrados, os olhos eram duros e predatórios. Os tratadores os tratavam com cautela, evitando o contato direto. No entanto, toda vez que Zachary entrava no corredor de alimentação, os tigres se pressionavam contra as grades, farejando, procurando. Ele se perguntava se eles ainda se lembravam de Daisy ou se o instinto felino a havia apagado.