Ao voltar para casa, Rose caminhou pela casa com uma calma firmeza. O silêncio não parecia mais ameaçador. Parecia merecido. Nas semanas seguintes, ela limpou o bunker centímetro a centímetro – não mais um segredo, não mais uma ameaça. Por fim, ela o encheu de telas, pincéis e luz.
Ele se tornou seu estúdio – um espaço construído com base no medo, agora remodelado por escolha própria. Onde antes vivia o pânico, a cor floresceu. Ela não olhava mais por cima do ombro. À noite, ela preparava seu chá, abria a janela e dormia profundamente. A casa finalmente era dela. E, dessa vez, completamente.