A segurança trancou as portas automáticas, criando um limite rígido. Dois policiais ergueram suportes portáteis, mantendo a equipe afastada. “Nada de dardos, a menos que seja orientado”, disse o supervisor pelo rádio. O urso permaneceu imóvel, como se as linhas amarelas da baía tivessem um significado especial. A água escorria de seu focinho em tique-taques pacientes e sem pressa.
Anika entrou, tirou a jaqueta molhada e parou no vidro do vestíbulo interno para olhar para fora. O animal mantinha seu posto sob o dossel como se estivesse em uma missão. “Que belo trabalho”, disse ela, entrando no Trauma Um. “Mantenha a baia segura. Precisamos evitar infecções a todo custo.”