“Não, não é o navio-tanque”, disse Arthur. “Mais perto. Muito mais perto. Logo acima da ondulação.” O casal trocou um olhar. “Não estou vendo nada”, disse a mulher com um meio sorriso. O homem deu de ombros. “Talvez sejam apenas algas marinhas ou algo assim.” Eles voltaram a conversar como se ele não estivesse lá.
Ele tentou novamente, dessa vez com um passeador de cães. Depois, com um homem segurando uma câmera. Depois, com uma família que estava montando um guarda-sol na praia. Todas as vezes, a resposta era a mesma. Ou eles não o viam ou não se importavam. Sua urgência estava começando a parecer absurda – até para ele mesmo.