A sala de espera estava dolorosamente iluminada. Clara demais para a escuridão de seus pensamentos. Ela se sentou apenas para se levantar novamente um segundo depois. Andando. Pressionando a palma da mão na boca. Repetindo tudo como se fosse um pesadelo:
Lily caindo. O guarda florestal se lançando. O guarda florestal desmaiando. A cobra rolando sem vida na grama. Ele não havia atacado sua filha. Ele a salvou. Sua culpa continuou a se repetir até que ela não conseguisse respirar. Ela não tinha percebido o tempo que passou sentada ali até que o telefone tocou em seu bolso – nítido, assustador. David.