Certa tarde, Sophie decidiu se aproximar silenciosamente de Maya, que ainda estava sentada no canto do santuário. Ao se aproximar, Sophie percebeu algo estranho. Havia um pequeno pacote quase invisível escondido sob o corpo de Maya, protegido pelo enorme corpo da orangotango. O coração de Sophie deu um salto. Ela se inclinou um pouco mais para perto, tentando ver melhor sem assustar Maya. Era um bebê — um bebê orangotango.
Sophie ficou paralisada, com a mente a mil. Maya tinha um bebê? Como ela não tinha percebido? Ela não tinha visto nenhum sinal de gravidez antes. Sophie prendeu a respiração enquanto observava Maya, que parecia completamente à vontade. Estava claro que Maya não estava doente ou de luto, como Sophie havia temido inicialmente. Ela estava cuidando e protegendo silenciosamente seu recém-nascido, mantendo-o a salvo do mundo.
Sophie recuou lentamente para dar espaço a Maya e seu bebê, sentindo uma profunda admiração. Era evidente que Maya vinha criando laços silenciosos com seu recém-nascido há semanas, mantendo-o escondido do resto do santuário. Mas por que ela mantinha isso em segredo? E como Sophie não percebeu isso?