Um verdadeiro sonho de colecionador
O Caprice cupê 1987 já era uma raridade, com apenas alguns milhares construídos naquele ano, de um total de mais de 150.000 Caprices. A versão de Daniel era ainda mais exclusiva, com um motor V6 de 4,3 litros, raramente visto, que os colecionadores agora valorizam por sua distinção. Quando Daniel o levou para dar uma volta, as cabeças se viraram. Os motoristas acenaram, alguns buzinaram em sinal de admiração e um deles até parou ao lado para fazer uma oferta na hora. O carro era um ponto de partida para conversas, uma peça de nostalgia que conectou estranhos por um breve momento na estrada. Para Daniel, era isso que o tornava especial. Por baixo do metal polido e da pintura brilhante, esse Caprice carregava algo muito mais valioso – uma história, um histórico e um lembrete de que, às vezes, as menores surpresas, até mesmo um rolo de papel higiênico no porta-malas, podem tornar um clássico verdadeiramente atemporal.
De carro familiar a item de colecionador
Com uma média de apenas 1.520 milhas por ano, esse não era o típico carro de uso diário, mas também não era uma relíquia esquecida na garagem. O carro tinha sido claramente estimado, cuidado e preservado com orgulho. Cada detalhe reluzente contava uma história de amor e dedicação. Hoje, Caprices em boas condições custam cerca de US$ 13.600, mas exemplares imaculados como esse, com baixa quilometragem, interiores intocados e todas as peças originais, podem facilmente ultrapassar US$ 40.000. E aquele humilde rolo de papel higiênico no porta-malas? É o toque final perfeito – um pequeno lembrete humano de que até mesmo os melhores clássicos começaram como o carro da família de alguém.